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Na edição de hoje da Tela Quente, a TV Globo apresenta “Convenção das Bruxas”, um remake do clássico de fantasia dos anos 90. Protagonizado por Anne Hathaway, o filme revisita a obra de Roald Dahl, conhecida por seu enredo sombrio, que envolve bruxas disfarçadas planejando transformar crianças em ratos. Com efeitos visuais de última geração e uma abordagem moderna, a produção busca atrair tanto os fãs nostálgicos quanto uma nova geração de espectadores.
Um conto clássico com uma nova abordagem
Dirigido por Robert Zemeckis, o remake traz elementos que atualizam a história para o público contemporâneo, sem perder a essência original. O filme de 2020 se diferencia por seus visuais vibrantes e pelo uso extensivo de efeitos especiais digitais, o que o distancia um pouco do tom mais sombrio e grotesco do original de 1990, que usava efeitos práticos para criar as aterrorizantes bruxas. Enquanto a primeira versão foi marcada pela atuação icônica de Anjelica Huston como a Grande Bruxa, Hathaway assume o desafio de dar vida a uma nova versão do papel, com uma interpretação menos soturna e mais sofisticada, embora igualmente ameaçadora.
Além de Anne Hathaway, o elenco conta com Octavia Spencer, que interpreta a avó do protagonista, e Stanley Tucci, como o gerente do hotel onde as bruxas se reúnem secretamente para colocar em prática seu plano diabólico.
O enredo: uma luta contra o mal
O filme segue a história de um jovem garoto órfão que, após perder seus pais, vai morar com sua avó em uma cidade tranquila no Alabama. A vida do menino, interpretado por Jahzir Bruno, muda drasticamente quando ele e sua avó se deparam com uma convenção de bruxas, que, sob a liderança da Grande Bruxa (Anne Hathaway), planeja transformar todas as crianças do mundo em ratos. O enredo se desenrola no hotel luxuoso onde as bruxas se encontram, disfarçadas de mulheres glamorosas, mas com intenções maliciosas.
O protagonista, com a ajuda de sua avó e amigos inesperados, embarca em uma aventura para deter o plano maligno das bruxas, com cenas que mesclam ação, suspense e uma dose generosa de efeitos visuais impressionantes. A transformação das crianças em ratos é um dos momentos mais esperados, e as bruxas, lideradas pela personagem de Hathaway, trazem um ar de ameaça constante que mantém o público envolvido.
Efeitos visuais e direção moderna
Uma das grandes diferenças entre o filme original e o remake está nos efeitos especiais. A versão de 1990, conhecida por seu uso inovador de maquiagem e efeitos práticos, trouxe um aspecto mais grotesco e visceral às bruxas. No entanto, o remake de Zemeckis opta por um visual mais polido e digital, que embora impressione em termos de tecnologia, acaba por suavizar um pouco o tom de horror presente no original. Isso não tira o mérito da produção, que ainda consegue entregar momentos de tensão e emoção, especialmente para o público mais jovem.
As cenas em que as bruxas revelam suas verdadeiras formas, com mãos deformadas e pés sem dedos, são um destaque visual, além de momentos em que o humor é introduzido para balancear o tom sombrio da história.
Representatividade e novas leituras
Um dos pontos interessantes do remake é a inclusão de maior diversidade no elenco. A personagem da avó, interpretada por Octavia Spencer, traz uma nova dinâmica à história, e o jovem protagonista afro-americano adiciona um frescor à trama. Embora o filme toque levemente em questões sociais, como discriminação racial, o foco permanece no elemento fantástico, sem explorar profundamente essas questões.
Esse aspecto é uma adição bem-vinda em tempos de maior atenção à representatividade, e embora o filme não faça disso seu tema central, é notável que a narrativa inclua esses elementos de forma natural, sem perder o foco na aventura central.
Recepção e críticas ao remake
O remake de “Convenção das Bruxas” recebeu críticas mistas. Muitos elogiaram as atuações, especialmente a de Hathaway, que consegue dar uma nova interpretação à Grande Bruxa, um papel tão marcado pela performance de Anjelica Huston no filme original. No entanto, alguns fãs mais antigos sentiram falta do tom mais sombrio e ameaçador do original, criticando a suavização de elementos que tornaram a primeira adaptação tão memorável.
A crítica também apontou que o remake se aproxima mais de um filme para a família, com momentos mais leves e engraçados do que a versão anterior, que assustou uma geração de crianças. Apesar disso, o novo filme tem seu charme e consegue se destacar como uma reimaginação moderna de um clássico querido.
Conclusão: um remake para novos tempos
O “Convenção das Bruxas” de 2020 não busca substituir o original, mas sim oferecer uma nova perspectiva para um público diferente. Com um elenco talentoso e efeitos visuais atualizados, o filme se apresenta como uma aventura divertida e, por vezes, assustadora para toda a família. A exibição na Tela Quente é uma ótima oportunidade para quem ainda não conferiu o remake ou para os que desejam revisitar esse mundo de fantasia e magia.
Prepare-se para mergulhar em uma história cheia de reviravoltas, visualmente deslumbrante e com atuações marcantes, que certamente deixará os espectadores entretidos até o último minuto.