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Deyverson, vilão de River no Monumental. (EFE)

River não conseguiu vencer o Atlético Mineiro nem a história recente: um golpe para o futebol argentino :: Olé

29/10/2024 23h47.

A história geral do Copa Libertadores não mente Desde aquela primeira volta olímpica de Penarol em 1960 até a última consagração de Fluminense em Maracanã em 2023, além de uruguaios e brasileiros, o domínio ainda é argentino. Apesar dos últimos ventos de mudança.

Já foram disputadas 64 edições do troféu continental de clubes mais importante da América e estamos prestes a definir a 65ª temporada. E na soma final, As seleções argentinas marcaram tendência com 25 títulos no total, dois a mais que os vizinhos Verdeamarelos que, no entanto, venceram as últimas cinco edições consecutivas do troféu. E eles vão em busca de mais. Embora isso nos machuque muito…

A Argentina manda na Libertadores, no entanto…

Ainda podemos bater no peito. Mas é isso. Cada vez menos. Com efeito gradiente. O 0-0 do River frente ao Atlético Mineiro (0-3 aos 180’) foi, simplesmente, confirmativo. Entre os sete títulos do Independiente, os seis do Boca, os quatro do semifinalista River e Estudiantes, e as façanhas do Racing, Argentinos, Vélez e San Lorenzo, estão todas as taças argentinas, mas… O Brasil está se aproximando de nós aos trancos e barrancos. De repente, depois da lendária e memorável final no Bernabéu entre Millonarios e Xeneizes, a bola caiu sempre na mesma direcção.

Deyverson, vilão de River no Monumental. (EFE)

Seis anos seguidos e a história não muda

Em 2019, Flamengo vence o River (2-1); em 2020 (disputado em 2021, na verdade), Palmeiras derrotó a Santos (1-0); em 2021, o Verdão repetiu diante do Fla carioca (2-1 na prorrogação); em 2022, o Rubronegro se vingou contra o Athletico Paranaense (1 a 0) e, dizia-se, no ano passado, Fluminense de Diniz conseguiu contra o Boca de Almirón na prorrogação 2-1.

Em 2024, mais uma vez, parece não haver mudanças: no Monumental, o Atlético Mineiro, dirigido tecnicamente pelo argentino Gabriel Milito, ele chegou à final nesta terça-feira como em 2013 (quando foi campeão após vencer o Olímpia paraguaio nos pênaltis) e, se nada de estranho acontecer e salvo um milagre esportivo, o Botafogo tem todas as chances de acompanhá-lo após o 5-0 na primeira mão no Rio de Janeiro contra o Peñarol. No Crioulo, pela sexta temporada consecutiva, o Brasil coloca -mesmo que apenas- um time na final. Embora não seja um recorde: também o fez nove edições consecutivas, de 2005 a 2013.

Além disso, este ano, na Argentina veremos a definição na TV. E o pior: veremos duas equipes estrangeiras disputando a Copa do nosso país. Como torcedores, seremos quase turistas em território nacional. Bingo…

O arqueiro Everson, outro grande protagonista do Mais Monumental.O arqueiro Everson, outro grande protagonista do Mais Monumental.

Argentina, Brasil e… O que mais?

Depois do 48 comemorações acumuladas por argentinos e brasileiros (San Pablo, Santos, Gremio, Palmeiras y Flamengo, tres; Cruzeiro e Inter de Porto Alegre, dos; Vasco da Gama, Corinthians, Atlético Mineiro y Fluminense, uno), o pódio se completa com equipes uruguaias. Bah, com dois: Peñarol (5) e Nacional (3). E além, o quê?

Colômbia e Paraguai continuam na doce espera. São duas rodadas olímpicas para o Atlético Nacional de Medellín e outra para o Once Caldas entre os cafeicultores. Entre os Guarani a conta é bem mais fácil: hattrick do Olimpia. O Chile soma um título com o Colo Colo e o Equador com a Liga de Quito. Por sua vez, países como Venezuela, Peru, Bolívia e México – que teve seu quarto de hora como país convidado pela Conmebol e suas seleções participaram entre 1998 e 2016 – ainda não conseguiram ter representantes campeões.

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