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PM que atirou contra delator do PCC em aeroporto é preso em operação em SP

PM que atirou contra delator do PCC em aeroporto é preso em operação em SP

A Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo realiza uma operação nesta quinta-feira (16) contra 15 agentes suspeitos de envolvimento com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre os alvos está um policial suspeito de ser o autor dos disparos na execução do empresário Antônio Vinicius Gritzbach.

Até o momento, foram presos 14 dos 15 alvos, entre eles o PM da ativa que atirou contra o delator.

Gritzbach era delator de pessoas ligadas ao PCC e também mandante da morte do traficante Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, em 2021. Ele foi executado no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, em 8 de novembro do ano passado.

A ação ocorre em São Paulo e na Grande São Paulo. Além dos 15 mandados de prisão, são realizados 7 mandados de busca e apreensão.

Os policiais militares passaram a ser investigados em março do ano passado, quando a Corregedoria recebeu uma denúncia sobre vazamentos de informações sigilosas que favoreciam criminosos ligados à facção.

FOTOS – Relembre imagens do tiroteio no aeroporto

A execução

O assassinato aconteceu próximo do portão 2 de Guarulhos, quando o empresário estava embarcando para uma viagem. A Polícia Militar confirmou que os disparos ocorreram por volta das 16h10 do dia 8 de novembro de 2024.

Ainda segundo a PM, cerca de 5 indivíduos desembarcaram de um veículo preto e efetuaram os disparos contra o empresário. Um carro com as características foi localizado abandonado em uma avenida próximo ao aeroporto.

magens do circuito de segurança do aeroporto mostram dois homens descendo de um carro, na área de embarque e desembarque, enquanto o delator se preparava para entrar em um veículo. Na cena, Gritzbach percebe o movimento após o primeiro disparo, e tenta pular a mureta, mas acaba alvejado pelos disparos.

PCC movimenta mais de US$ 1 bilhão por ano

Contando com o aporte do tráfico transnacional e de atividades de lavagem de dinheiro que se intensificaram ao longo dos últimos anos, o Primeiro Comando da Capital (PCC) movimenta cerca de US$ 1 bilhão por ano, o que equivale a R$ 6 bilhões. O valor é semelhante ao que grandes cidades brasileiras terão para gastar durante todo ano de 2025, como Niterói (RJ) e São Bernardo do Campo (SP).

A informação foi dada pelo promotor de Justiça Lincoln Gakiya ao CNN Entrevistas.

“Isso continua em fase de investigação, mas a gente estima que um bilhão de dólares por ano seja movimentado. Só a organização. Isso não contabilizado o que as pessoas físicas, os sócios ou integrantes da cúpula, que também fazem uma lavagem de dinheiro muito importante, estão movimentando”, disse o promotor à CNN.

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