O Ibovespa registrou sua terceira alta seguida, com avanço de 0,39%, encerrando a sessão aos 123.338 pontos. O índice oscilou entre a mínima de 122.289 e a máxima de 123.461 pontos, consolidando um movimento de recuperação. Apesar de estar distante do topo histórico de 137.469 pontos, registrado em agosto de 2024, o mercado tem dado sinais de retomada após meses de tendência de baixa.
Análise técnica e perspectivas
No gráfico semanal, o índice mantém uma trajetória de alta e, caso a semana atual se encerre no positivo, será a terceira consecutiva. A superação da mídia de 9 períodos no semanal reforça o potencial de continuidade do movimento altista, mas a atenção está voltada para resistências importantes nas próximas sessões.
No gráfico diário, o Ibovespa declarou força ao superar as médias móveis com um candle comprador expressivo. Após um breve retorno para essas médias, o índice mostrou resiliência e voltou a ganhar força. O rompimento da faixa entre 123.490 e 124.180 pontos é um ponto crucial para liberar o caminho para novas altas.
No curto prazo, analisando o gráfico de 60 minutos, o índice segue acima das médias móveis, sustentando o viés comprador. O desafio agora é manter o volume de compra suficiente para superar as resistências imediatas e avançar para níveis mais altos.
Cenários possíveis:
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- Alto: Para que o Ibovespa dê continuidade ao movimento de alta, será necessária uma entrada consistente de fluxo comprador que permita o rompimento da região entre 123.490 e 124.180 pontos. Caso isso ocorra, os próximos alvos técnicos estão nas faixas de 124.890 e 125.800 pontos, com um objetivo mais amplo em 126.670 pontos.
- Baixa: Caso o fluxo de vendedor aumente, o índice poderá perder o suporte entre 122.960 e 122.700 pontos. Um rompimento dessa região poderá levar a quedas mais acentuadas, com alvos em 122.100 e 121.470 pontos, e, em um cenário mais pessimista, até 120.800 e 120.145 pontos.
Minicontratos
Os contratos do mini-índice (WING25), com vencimento em fevereiro, registraram alta de 0,36% na última sessão, encerrando aos 124.040 pontos e consolidando a terceira alta consecutiva. Os suportes estão em 123.980/123.920 (1), 123.500/123.050 (2) e 122.745/121.920 (3)enquanto as resistências se encontram em 124.300/124.770 (1), 125.300/125.900 (2) e 126.280 (3).
O viés altista persiste no curto prazo, com o ativo acima das médias móveis nos gráficos de 15 minutos. Para manter o movimento de alta, o rompimento da resistência em 124.300/124.770 será determinante, abrindo espaço para os próximos alvos. No entanto, caso o suporte inicial em 123.980/123.920 seja perdido, a pressão vendedora poderá ganhar força.
Os contratos de minidólar (WDOG25), com vencimento em fevereiro, fecharam a última sessão na estabilidade, registrando 0,00%aos 6.035 pontos. Os principais suportes estão em 6.024/6.011 (1), 6.000/5.990 (2) e 5.970/5.948 (3), enquanto as resistências estão em 6.048/6.059 (1), 6.067/6.080 (2) e 6.098,5/6.105 (3).
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Com a estabilidade no fechamento, o ativo permanece negociando abaixo das médias móveis, tanto nos gráficos de 15 minutos quanto no de 60 minutos, com continuidade baixista. O rompimento do suporte em 6.024/6.011 pode intensificar o fluxo de vendas, direcionando o preço para testar regiões mais baixas. Para retomar o movimento de alta, será necessário superar a resistência inicial em 6.048/6.059.
Suporte e resistência
Confira, agora, os principais pontos de suporte e resistência para os minicontratos de dólar e de índice para esta quarta-feira (22).
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