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Morning Call: Pacote de redução de gastos e resultados das 'big techs' movimentam o mercado

Morning Call: Posteriormente furor Trump Mercado aguarda divulgação do pacote fiscal, prevista para hoje

Bolsa de Valores brasileira (B3) fechou o pregão desta quarta-feira (6) em queda de 0,24%, aos 130.340,92 pontos, refletindo a cautela do mercado diante das políticas protecionistas e mais inflacionárias de Trump, com impactos nocivos ao mercado.

A vitória de Trump nas eleições à presidência dos Estados Unidos impactou fortemente o Ibovespa no início do dia, mas ao longo do dia o índice buscou firmeza, acalmando os ânimos do mercado em seguida a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).

O mercado internacional, em seguida a euforia da vitória de Trump, mantém o foco no galanteio de gastos pelo BoE e pelo Fed, que devem trinchar suas taxas de renda hoje em 25pbs, assim porquê na entrevista de Powell, prevista para o termo da tarde.

No Brasil, diante da repercussão das eleições nos Estadso Unidos sobre o principal índice da Bolsa de Valores, subida do dólar e dos juros, o mercado se apoia na expectativa de um pacote fiscal robusto para enfrentar os desafios do mercado.

Manchetes desta manhã

  • Trump volta com escora popular e força no Congresso e Judiciário (Estadão)
  • BC intensifica subida de juros e eleva Selic em 0,5 ponto, a 11,25% ao ano (Folha)
  • Enel consegue suspensão de R$ 349 milhões em multas (Folha)
  • Inflação pode piorar se Trump fizer o que diz (Folha)
  • Analistas veem cenário mais difícil para o Brasil (Estadão)
  • Novas regras para emendas mantêm Executivo com Orçamento engessado (Mundo)
  • Lula diz que galanteio de gastos não pode ser ‘no ombro dos mais necessitados’ (Mundo)
  • Wall Street tem pregão de fortes ganhos (Valor)
  • Reunião deve selar galanteio de gasto hoje, diz Haddad (Valor)
  • Vitória de Trump lança novas dúvidas sobre estratégia de Wall Street para a China (Reuters)
  • Exportações da China superam previsões enquanto fábricas fogem da ameaço tarifária de Trump (Reuters)
  • China pede cooperação dos EUA enquanto ameaço mercantil de Trump se aproxima (Reuters)

Mercado global

As bolsas da Europa registram subida, com foco na política da Alemanha, decisões de juros e movimento de queda da Air France KLM. O chanceler Olaf Scholz demitiu o ministro das Finanças, e agora as eleições podem ser antecipadas, em meio à crise industrial do país.

Na Ásia, os índices registram possante subida, com expectativa de novos estímulos para fortalecimento da economia em seguida a vitória de Trump nas eleições dos Estados Unidos, com risco de imposição de tarifas de 60% à importações.

Em Novidade York, O S&P 500 porvir sobe 0,2%, o FTSE 100, em Londres, opera seguro, o Nikkei fechou em baixa de 0,3% e o Shanghai +2,6%. O Índice Dólar (DXY) cai 0,2% e o rendimento (yield) dos treasuries de 10 anos avança para 4,44%.

Confira os principais índices do mercado:

• S&P 500 Horizonte +0,2%
• FTSE 100 seguro
• CAC 40 +0,4%
• Nikkei 225 -0,3%
• Hang Seng +2%
• Shanghai SE Comp. +2,6%
• MSCI World +0,2%
• MSCI EM +0,6%
• Dollar Índice -0,2%
• Petróleo WTI -0,8% a US$ 71,09 barril
• Petróleo Brent -0,6% a US$ 74,47 barril
• Horizonte do minério em Singapura +1,4% a US$ 105,35
• Bitcoin -1,5% a US$ 74850,63

Commodities

  • Petróleo: estende a queda influenciada pela eleição presidencial dos EUA, diante do fortalecimento do dólar. O brent/jan cai 0,72% a US$ 74,38; o WTI/dez, -0,92%, a US$ 71,03.
  • Minério de ferro: registra subida de +2,11% em Dalian na China, cotado a US$ 111,67/ton. Em Singapura, os contratos futuros estão em subida de +2,18% a US$ 105,45/ton e o mercado à vista está em subida de +1,59%, cotado a US$ 105,45/ton.

Aumento dos juros no Brasil

Além dos efeitos das eleições nos Estados Unidos, o mercado brasílico reagiu à decisão do Banco Medial de aumentar a taxa básica de juros (Selic) para 11,25% ao ano. A medida visa controlar a inflação e manter o Brasil atraindo investidores internacionais, mas também gera preocupações em relação ao cenário atual.

Enquanto o Brasil opta por aumentar os juros, as expectativas nos Estados Unidos e na Europa apontam para um verosímil galanteio de 0,25 ponto percentual nas taxas, o que pode contribuir para a economia global.

Cenário internacional

Nos EUA, um dia em seguida a vitória de Donald Trump na presidência dos EUA e repercussão no mercado, o foco se volta à divulgação de indicadores econômicos, com destaque para a divulgação da taxa de juros às 16h, pelo FOMC, o comitê do Federalista Reserve (Fed) e coletiva do presidente do Fed, Jerome Powel, na sequência, às 16h30. A agenda do dia também traz dados sobre os pedidos semanais de seguro-desemprego nos EUA.

Na agenda da manhã, os bancos centrais da Noruega e Suécia divulgaram as decisões sobre os juros, com manutenção em 4,5% na Noruega e galanteio de 0,50 ponto percentual na Suécia, para 2,75%.

Na China, as exportações cresceram 12,7% em outubro, na confrontação anual, e as importações caíram 2,3%. A expectativa do mercado apontava para uma subida de 4,9% das exportações e um recuo de 1% das importações.

Cenário vernáculo

No Brasil, a agenda traz porquê destaque o leilão de LTNs e NTN-Fs do Tesouro, além da divulgação do resultado primitivo do Governo Medial de setembro, com projeção do BTG Pactual de déficit de R$ 7,3 bilhões.

Em Brasília, o ministro da Quinta, Fernando Haddad, sinalizou que o pacote de galanteio de gastos do governo deve ser fechado hoje pela manhã, em reunião com o presidente Lula marcada para 9h30, e pode ser anunciado ainda hoje.

Ontem, o Copom acelerou o ritmo de subida da Selic, em risco com as projeções do mercado, em 0,50 ponto percentual, para 11,25% ao ano.

No mercado financeiro, ontem o dólar recuou 1,3%, cotado a R$ 5,67, enquanto o Ibovespa caiu 0,24%, aos 130.341 pontos, em seguida sovar 128 milénio pontos na mínima do dia.

Destaques no mercado corporativo

  • Petrobras: divulga hoje seu balanço do terceiro trimestre, previsto para em seguida o fechamento do mercado.
  • Eletrobras: reportou um lucro de R$ 7,2 bilhões no terceiro trimestre, supra do lucro de R$ 1,5 bilhão registrado no ano pretérito.
  • Minerva: encerrou o terceiro trimestre com lucro de R$ 94,1 milhões, queda de 33%.
  • Petz: teve lucro de R$ 11,8 milhões no terceiro trimestre, muito superior ao lucro de R$ 1,5 milhão do ano anterior.
  • Braskem: teve a redução do prejuízo em 75% no terceiro trimestre, para R$ 593 milhões.
  • CSN: vendeu 11% da CSN Mineração para a Itochu Corporation, que já era sócia da mineradora, por R$ 4,4 bilhões.
  • Grupo Latam: registrou lucro líquido de US$ 301 milhões no terceiro trimestre, cumeeira anual de 30%.

Acompanhe as principais notícias do mercado financeiro todas as manhãs, também no Podcast Moca do Mercado, uma produção do Monitor do Mercado.

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