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Brad Smith e o cardeal Gambetti na sala de imprensa

A Basílica Vaticana torna-se do dedo e abre-se ao mundo

A Fábrica de São Pedro e a Microsoft apresentam o projeto “AI-Enhanced Experience”: um verdadeiro “gêmeo” do dedo do templo, coração do cristianismo, que também pode ser visitado por quem não pode vir a Roma para o Jubileu.

Fabio Colagrande – Notícias do Vaticano

“Decodificar para o varão de hoje, com a ajuda da tecnologia do dedo, o entrelaçamento de história, arte e espiritualidade que tornam a Basílica única no mundo.” Com essas palavras, o arcipreste da Basílica de São Pedro, cardeal Mauro Gambetti, presidente da Fábrica de São Pedro, apresentou na Sala de Prelo da Santa Sé, nesta segunda-feira (11/11), o fruto da colaboração entre os responsáveis pela Basílica, coração místico do cristianismo, e a Microsoft, uma das empresas de informática mais importantes do mundo.

Quatrocentas milénio fotos para um gêmeo do dedo

Durante três semanas, drones, câmeras e lasers capturaram mais de 400 milénio imagens de subida solução dentro da Basílica, que foram usadas para produzir um padrão 3D ultra-preciso da igreja mais famosa da cristandade. O AI for Good Lab da Microsoft elaborou dados de fotogrametria da equipe francesa Iconem, aperfeiçoando o gêmeo do dedo com precisão milimétrica. Os algoritmos de lucidez sintético preencheram as lacunas, melhoraram os detalhes e criaram uma reconstrução virtual perfeita. Uma verdadeira imitação virtual da Basílica construída sobre o túmulo de Pedro, obra-prima da arte e da arquitetura mundial, além de símbolo de Roma.

Uma ajuda para os peregrinos, mas também para os estudiosos

A partir de 1º de dezembro próximo, imagens geradas por lucidez sintético permitirão a quem se conectar ao site interativo da Basílica visualizar tanto o interno quanto o exterior da Basílica, desfrutando de uma experiência imersiva através de modelos 3D detalhados e um programa educacional inspirado no padrão “Minecraft”. Um gêmeo do dedo que ajudará os visitantes e peregrinos, mas também permitirá a estudiosos e restauradores explorar o universo policromado do monumento com precisão e detalhes sem precedentes.



Brad Smith e o cardeal Gambetti na sala de prensa

Uma Basílica que abre suas portas ao mundo

“A Basílica de São Pedro: AI-Enhanced Experience”, é o nome do novo projeto, inserido na mais ampla “Missão Do dedo” lançada pela Fábrica de São Pedro, e fundamentado em tecnologias de ponta para permitir que peregrinos e visitantes de todo o mundo possam apreciar e interagir com a Basílica. Será verosímil redescobrir a sua história e o seu papel porquê ponto de referência do cristianismo, muito porquê o de um valioso tesouro de arte e cultura para toda a humanidade. O lugar onde está sepultado o propagador Pietro, o espaço sagrado onde se preserva a arte gerada por gênios porquê Bramante, Michelangelo, Bernini e Rafael, Maderno e Canova, pode ser explorado e estudado porquê nunca antes. Uma escolha inovadora desejada pelo cardeal Gambetti que contou com a plena colaboração da Microsoft para furar as portas da Basílica ao mundo – precisamente por ocasião do próximo Jubileu – e doar a sua espiritualidade, cultura e venustidade, mesmo a quem não poderá vir a Roma no Ano Santo.

Algumas imagens do projeto “Basílica de São Pedro: Uma experiência potencializada pela inteligência artificial”

Algumas imagens do projeto “Basílica de São Pedro: Uma experiência potencializada pela lucidez sintético”

Um ponto de partida para a conservação

A lucidez sintético também ajudou a detectar e mapear as vulnerabilidades estruturais da Basílica, porquê rachaduras e mosaicos faltando, e permitirá uma melhor orientação dos futuros trabalhos de conservação. “Podendo desta forma explorar de perto o mosaico da cúpula – disse Gambetti – identificamos até pequenos ninhos de aranhas que agora serão removidos”.

Duas sinais digitais na Basílica

Duas novas exposições imersivas foram inauguradas por ocasião do Jubileu de 2025 dentro da Basílica. Petros Eni e Petros Eni Octagon, também oferecerão aos peregrinos e visitantes “reais” uma combinação próprio de conhecimento histórico e exploração do dedo, mostrando aspectos importantes da evolução da Basílica ao longo dos séculos.

Veja a entrevista ao cardeal Gambetti sobre a Basílica Vaticana do dedo

Um padrão “para sempre”

“A lucidez sintético nos permite apreciar essa Basílica de uma forma única e inovadora nunca vista antes”, disse na Sala de Prelo Brad Smith, presidente da Microsoft. “Essa parceria, que une instituições e inovação tecnológica, criou uma experiência memorável para todos aqueles que querem se aprofundar na história e no significado desse lugar inacreditável. Geramos, também para as gerações futuras, um padrão da Basílica Vaticana que viverá para sempre”.

Um espaço para encontrar Deus

“Fomos animados por um libido que não é simplesmente estético ou ligado a uma inovação tecnológica”, explicou o padre Francesco Occhetta, secretário da ‘Instalação Fratelli Tutti’, que coordenou o projeto da Microsoft. “Muitas pessoas estão procurando um espaço sagrado onde possam se encontrar diante de Deus, e a reconstrução do dedo da Basílica ajudará nesse encontro em todos os cantos do mundo. Por esse motivo, essa visão 3D reconecta a arquitetura sagrada ao corpo de São Pedro e representa uma extensão dele”.

A “Basílica em saída”

Por último, o cardeal Gambetti disse na Sala de Prelo da Santa Sé que o vídeo de apresentação do projeto foi mostrado ao Papa Francisco na audiência aos técnicos e parceiros da Fábrica de São Pedro, durante a qual o Pontífice reiterou que a Basílica é “mansão de reza para todos os povos” e que deve asilar a todos. O cardeal especificou que a geração da Basílica virtual faz secção de um projecto coordenado mais espaçoso de serviços e atividades de notícia, que definiu para uma “Basílica em saída”. “Conseguimos iniciar o processo de informatização da gestão documental, dos arquivos e dos recursos humanos da Fábrica”, explicou. “Foram criadas plataformas e aplicativos para oferecer serviços aos peregrinos e visitantes, a termo de melhorar a sua experiência em São Pedro”. “Finalmente – concluiu – a Igreja sempre fez isso, tentando transmitir a sua fé no divino através das linguagens da idade e do contexto cultural ao qual pertence”.

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